sexta-feira, 3 de abril de 2009

Review 35mm

A questão que aqui se coloca é:
Pode a Europa a voltar a ter Ditadores?
A resposta está no filme alemão Die Welle ou em português A Onda que nos conta a historia de um professor licenciado em Desporto e Ciências Politicas que os alunos simplesmente adoram por não ter regras de ensino tradicional. Ele ensina com humor deixando os alunos a vontade nas suas aulas e dando um aspecto desleixado, tudo menos isso. As suas aulas dão a oportunidade do livre pensamento e aberto as opiniões dos alunos.

Tudo começa na semana de Projecto Politico na escola Secundaria, com a sua substituição da cadeira de Anarquia para a “Autokratie” (Auto de fazer Próprio e Kratie que vem do Latim que significa Poder) ou por outras palavras (para os menos cultos) Politica Extrema. Ele é substituído por um Professor mais velho que respeita a boa e velha conduta do ensino tradicional.
Contra a sua vontade ele explica e define com a opinião dos alunos o tema da sua aula. Mas a coisa descamba e sem querer ele cria um pequeno movimento com regras próprias, um símbolo, um cumprimento e até uma “uniforme”. Sem se aperceber ele torna-se líder desse movimento que se auto designa Die Welle ou A Onda. Unindo cada vez mais os jovens da turma com os seus discursos e a disciplina vendo o movimento como uma grande família com o lema “Gemeinsam sind wir Stark” (Juntos somos fortes). A coisa não fica pela turma e rapidamente ganha mais adeptos de outras turmas e até de outras escolas e tudo em prol das suas aulas que ele não era suposto dar. É claro que o ego do professor é afectado, sendo ele o “Deus” daqueles jovens.
A Onda torna-se imparável e o movimento a crescer dia para dia.
Mas como todas as ditaduras, sejam elas de esquerda ou de direita (estás a ler isto ó Pedro Gémeo, seu comuna nojento) as coisas correm sempre mal.


O filme é baseado num livro com o mesmo nome de 1985. Cujo livro é dado nas faculdades em cadeiras como Literatura, Politica, Sociologia e Psicologia.
Uma pequena base do ensinamento como simples pessoas como Hitler, Pinochet, Staline, Franco, Mussolini, Lenine, Castro e muitos outros conseguiram ter nações aos seus pés.