terça-feira, 17 de março de 2009

Leiam isto tudo. Já!!!!

Olá. Com sono!? Eu estou. Mas apesar de estar extremamente cansado, o respeito que guardo por vocês, proibe-me de ir receber o descanço merecido dentro dos meus lençóis, sem antes deixar-vos aqui algo com que pensar antes de adormecer.

Gostava de perceber, se não causasse muito transtorno, porque é que toda a gente se torna num licenciado em belas artes assim que sái do seu pais. E porque é que eu digo isto? Fazer um teste... Jervásio, ouve, vamos amanhã a barcelona?

"Fixe, vamos ver o museu do Dali e do Gaudi"

Estão a ver. O Jervásio, não sei o que é que ele faz da vida, mas de certeza que nunca fez uma licenciatura em Belas artes, porque passa aqui os dias a beber cerveja. Mas no entanto, quer ir ver um museu. Jervásio! Já foste ao ccb?

"cc quê"

Lá está, no próprio país nada, assim que pisa solo desconhecido, enfia-se logo num museu. E qual é o resultado deste comportamento estranhíssimo, para além de encher os museus de turistas. Querem saber? Muito? Então eu digo.

Uma pessoa entra no museu, sempre com grandes expectativas de que aquela experiência vai mudar a sua vida, e que está prestes a deparar-se com algo que irá provocar em si emoções nunca antes vividas. Então pagamos o bilhete, e entramos.

Os primeiros quadros não gostamos, e pensamos "ah eles poêm os piores no início, isto agora é que vai melhorar". Mas ao fim do quinto não melhora, fica na mesma. Porquê? Porque eles não pôem os melhores no fim, e o nosso conhecimento de arte não aumenta só porque entrámos num museu.

Então ao quinto quadro ficamos parados, feito parvos, a olhar para a pintura, sem saber o que pensar, à espera que a tal emoção chegue... mas não chega, e então começamos a pensar sériamente em fugir dali. Mas não podemos porque a sala está cheia de gente e se eu me for embora agora, toda a gente vai ficar a saber que eu sou um insensível para as artes. Então estabelecemos um tempo. Um tempo para estarmos à frente de cada quadro, antes de passar ao próximo. Tempo este que é proporcional ao tamanho da moldura. Porque achamos, no nosso perfeito desconhecimento das artes em tela, que os quadros maiores são os melhores:

"olha este tão grande, é uma verdadeira obra de arte!"

"Não isto é a planta do museu."

"... pois eu sei..."

E lá vamos nós, passando religiosamente por todos, não é, não falhamos um. Porque uma pessoa que perceba nunca vê todos os quadros. Ver os quadros todos num museu, é o mesmo de ir a uma biblioteca e ler os livros todos. Não dá. É muito. Então ao fim da décima sala, instala-se a fadiga. E é aí que começamos a passar, na mesma por todos os quadros, mas só damos uma olhadela a cada. Depois já nem paramos para olhar, e no fim já só procuramos uma obra de arte, a placa que diz Exit.

Também há outra modalidade. Há pessoas que vêm os museus como uma maratona. O primeiro a encontrar a saída ganha. E lá vão eles.

Bem e é isto por hoje. Já é tarde e a minha vida não é esta. É aquela. Que vocês não vêm mas ela existe. Está ali... Ali!!! Oh pá olha vão... Vá até amanha, e ficamos com isto porque é giro, fiz ontem aqui no piano de casa, e no violino e flauta, e ferrinhos também... acho eu. Nem ficou mal.



pmp

6 comentários:

Nemesis disse...

...



(só para teres um comentário...não vás chorar...) =)

pmp disse...

eh... aposto que nem leste... mas está bem! está bem! vais ver. vou por um viros no vosso blog. :)

Nemesis disse...

basta la ires... que fica logo com virus =)

pmp disse...

ahahah. muita gira a piada! olha so por causa disso, eu era para admitir em publico a minha derrota relativamente á discuçao do burger king, como um bom perdedor... MAS AGORA JA NAO VOU

Anónimo disse...

Brilhante, meu caro. Simplesmente Brilhante.

Nem todos conseguem atingir o teu auge para perceber a tua genialidade.

Mais uma vez, simplesmente brilhante.

pmp disse...

sim eu a fazer musica sou brilhante. o maior. agora estou aqui com umas ideias novas, para outra musica. acho que esta é que vai alcançar a perfeição.